sábado, 20 de maio de 2017

Interjeição

Interjeição

interjeição ainda é considerada uma classe gramatical, apesar de alguns gramáticos discordarem, argumentando que a interjeição se dá muito mais pela semântica da palavra do que pela forma.
Sendo assim, por definição básica, a Interjeição é uma palavra (ou frase) invariável que expressa emoções, sentimentos, sensações. Ela não possui nenhuma relação sintática com o restante do período no qual se encontra, e pode ser compreendida sozinha, sem auxílio de nenhuma outra palavra ou frase.
Geralmente a interjeição é a expressão das emoções do próprio interlocutor, sendo, portanto, bastante estudada pela semântica e pela pragmática.
Vejamos exemplos de interjeições:
  • Ah, porque estou tão sozinho
  • Ah, porque tudo é tão triste
  • Ah, a beleza que existe
  • Tomara que você volte depressa
  • Ai, minhas costelas!
  • Bravo! Bravo!
  • Psiu! Não acordem as crianças.
  • Coitado, ficou sozinho novamente.
Vejamos também alguns exemplos de locuções interjeitivas, ou seja, expressões com valor de interjeição, que são formadas por duas ou mais palavras:
  • Se Deus quiser!
  • Valha-me Deus!
  • Nossa Senhora!
A interjeição muda de sentido conforme o contexto em que se encontra, dando margem, portanto, para que qualquer palavra possa se tornar uma interjeição, dependendo do uso feito pelo falante.
A gramática classifica as interjeições segundo os significados que elas apresentam, classificação esta que não é morfológica, mas semântica. Ainda há muitos estudos e questionamentos quanto a esta classificação, mas nas gramáticas tradicionais encontramos as interjeições classificadas desta forma. Vejamos:
  • Advertência: Cuidado!, Atenção!, Ah! não vá por aí!, alerta!, alto lá!, calma!, olha!, Fogo!
  • Admiração: Ah! que linda paisagem! , Oh! como o mar está bravo!, puxa!, nossa!, que coisa!, oh!, uh!, ué!, puxa!, uau!, gente!, céus!, uai!, (francês: ou la la)
  • Afugentamento: Xô!, Fora!, Passa!, rua!, toca!, arreda!, sai!, roda!, toca!, xô pra lá!
  • Agradecimento: graças a Deus!, obrigado!, obrigada!, agradecido!
  • Alegria: Ah!, Oba!, Viva!, olé!, eba!, uhu!, eh!, gol!, que bom!, iupi!
  • Alívio: Ufa!, Ah!, uf!, ainda bem!
  • Animação: Coragem!, Avante!, upa!, vamos!
  • Apelo: Alô!, hei!, olá!, psiu!, Socorro!
  • Aplauso: bis!, isso!, bravo!, viva!, apoiado!, fiufiu!, valeu!, hurra!, muito bem!, parabéns!
  • Aversão: Droga!
  • Cansaço: ufa!.
  • Chamamento: olá!, alô!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!;
  • Desejo: Oxalá!, Tomara!, Se Deus quiser!, pudera!, queira Deus!, quem me dera!;
  • Desculpa: perdão! desculpe!, desculpa!, mal!, foi mal!
  • Despedida: adeus!, até logo!, tchau!
  • Dor: Ai!, Ui! Ai! que dor!
  • Dúvida: hum?, hem?, hã?
  • Espantosurpresa: Meu Deus!, Nossa!, Puxa!, oh!, ah!, ih!, opa!, céus!, chi!, gente!, hein?!, uai!;
  • Medo: Oh!, Cruzes!, Credo!, Ui! que horror!, uh!, Jesus!, ai!, ai de mim!
  • Silêncio: Psiu!, Silêncio!, calado!, quieto!, bico fechado!;
  • Estímulo: eia!, avante!, firme!, toca!, ânimo!, adiante!, coragem!, firme!, força!, vamos!
Quase sempre as interjeições vem acompanhadas de um ponto de exclamação, que pode ser combinado com outros sinais de pontuação.
São geralmente consideradas “diferentes” das demais classes gramaticais, pelo fato de não assumirem função sintática, de terem uma difícil caracterização morfológica e de virem das mais diversas origens filológicas.
A análise do discurso sugere analisarmos as interjeições segundo o contexto no qual se apresentam, mas há outros fatores como a entonação e a mímica (o gesto do falante), que podem alterar o significado da mesma. Desta forma, considera-se a interjeição como polissêmica, ou seja, uma mesma interjeição pode possuir uma variação de sentido.
Fontes:
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/interjeicao-ah-psiu-tomara-cuidado-ai-ui.htm
http://www.infopedia.pt/$interjeicao
http://www.flip.pt/FLiP-On-line/Gramatica/Morfologia-Partes-do-discurso/Interjeicao.aspx
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf89.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Interjeição

Conjunção

Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.
CLASSIFICAÇÃO
- Conjunções Coordenativas
- Conjunções Subordinativas

CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
Dividem-se em:

ADITIVAS: expressam a idéia de adição, soma.
Observe os exemplos:
- Ela foi ao cinema e ao teatro.
- Minha amiga é dona-de-casa e professora.
- Eu reuni a família e preparei uma surpresa.
- Ele não só emprestou o joguinho como também me ensinou a jogar.

Principais conjunções aditivas: e, nem, não só...mas também, não só...como também.
ADVERSATIVAS
Expressam idéias contrárias, de oposição, de compensação. Exemplos:

- Tentei chegar na hora, porém me atrasei.
- Ela trabalha muito mas ganha pouco.
- Não ganhei o prêmio, no entanto dei o melhor de mim.
- Não vi meu sobrinho crescer, no entanto está um homem.

Principais conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto.
ALTERNATIVAS
Expressam idéia de alternância.

- Ou você sai do telefone ou eu vendo o aparelho.
- Minha cachorra ora late ora dorme.
- Vou ao cinema quer faça sol quer chova.

Principais conjunções alternativas: Ou...ou, ora...ora, quer...quer, já...já.
CONCLUSIVAS
Servem para dar conclusões às orações. Exemplos:

- Estudei muito por isso mereço passar.
- Estava preparada para a prova, portanto não fiquei nervosa.
- Você me ajudou muito; terá, pois sempre a minha gratidão.

Principais conjunções conclusivas: logo, por isso, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.
EXPLICATIVAS
Explicam, dão um motivo ou razão:

- É melhor colocar o casaco porque está fazendo muito frio lá fora.
- Não demore, que o seu programa favorito vai começar.

Principais conjunções explicativas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
CAUSAIS

Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque). Exemplos:

- Não pude comprar o CD porque estava em falta.
- Ele não fez o trabalho porque não tem livro.
- Como não sabe dirigir, vendeu o carro que ganhou no sorteio.

COMPARATIVAS
Principais conjunções comparativas: que, do que, tão...como, mais...do que, menos...do que.

- Ela fala mais que um papagaio.
CONCESSIVAS
Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que.

Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato inesperado.Traz em si uma idéia de “apesar de”.
- Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar cansada)
- Apesar de ter chovido fui ao cinema.

CONFORMATIVAS
Principais conjunções conformativas: como, segundo, conforme, consoante
- Cada um colhe conforme semeia.
- Segundo me disseram a casa é esta.

Expressam uma idéia de acordo, concordância, conformidade.
CONSECUTIVAS
Expressam uma idéia de conseqüência.

Principais conjunções consecutivas: que ( após “tal”, “tanto”, “tão”, “tamanho”).
- Falou tanto que ficou rouco.
- Estava tão feliz que desmaiou.

FINAIS
Expressam idéia de finalidade, objetivo.

- Todos trabalham para que possam sobreviver.
- Viemos aqui para que vocês ficassem felizes.

Principais conjunções finais: para que, a fim de que, porque (=para que),
PROPORCIONAIS
Principais conjunções proporcionais: à medida que, quanto mais, ao passo que, à proporção que.

- À medida que as horas passavam, mais sono ele tinha.
- Quanto mais ela estudava, mais feliz seus pais ficavam.

TEMPORAIS
Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo que.

- Quando eu sair, vou passar na locadora.
- Chegamos em casa assim que começou a chover.
- Mal chegamos e a chuva desabou.

Obs: Mal é conjunção subordinativa temporal quando equivale a "logo que".
O conjunto de duas ou mais palavras com valor de conjunção chama-se locução conjuntiva.
Exemplos: ainda que, se bem que, visto que, contanto que, à proporção que.
Algumas pessoas confundem as circunstâncias de causa e conseqüência. Realmente, às vezes, fica difícil diferenciá-las.
Observe os exemplos:
- Correram tanto, que ficaram cansados.

“Que ficaram cansados” aconteceu depois deles terem corrido, logo é uma conseqüência.
Ficaram cansados porque correram muito.

“Porque correram muito” aconteceu antes deles ficarem cansados, logo é uma causa.
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Preposição

Preposição é uma palavra invariável que serve para ligar termos ou orações. Quando esta ligação acontece, normalmente há uma subordinação do segundo termo em relação ao primeiro. As preposições são muito importantes na estrutura da língua pois estabelecem a coesão textual e possuem valores semânticos indispensáveis para a compreensão do texto.
Tipos de Preposição
1. Preposições essenciais: palavras que atuam exclusivamente como preposições.
A, ante, perante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre, trás, atrás de, dentro de, para com.
2. Preposições acidentais: palavras de outras classes gramaticais que podem atuar como preposições.
Como, durante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão, visto.
3. Locuções prepositivas: duas ou mais palavras valendo como uma preposição, sendo que a última palavra é uma delas.
Abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, em cima de, embaixo de, em frente a, ao redor de, graças a, junto a, com, perto de, por causa de, por cima de, por trás de.
A preposição, como já foi dito, é invariável. No entanto pode unir-se a outras palavras e assim estabelecer concordância em gênero ou em número.
Ex: por + o = pelo
por + a = pela
Vale ressaltar que essa concordância não é característica da preposição e sim das palavras a que se ela se une.
Esse processo de junção de uma preposição com outra palavra pode se dar a partir de dois processos:
1. Combinação: A preposição não sofre alteração.
preposição a + artigos definidos o, os
a + o = ao
preposição a + advérbio onde
a + onde = aonde
2. Contração: Quando a preposição sofre alteração.
Preposição + Artigos
De + o(s) = do(s)
De + a(s) = da(s)
De + um = dum
De + uns = duns
De + uma = duma
De + umas = dumas
Em + o(s) = no(s)
Em + a(s) = na(s)
Em + um = num
Em + uma = numa
Em + uns = nuns
Em + umas = numas
A + a(s) = à(s)
Por + o = pelo(s)
Por + a = pela(s)
Preposição + Pronomes
De + ele(s) = dele(s)
De + ela(s) = dela(s)
De + este(s) = deste(s)
De + esta(s) = desta(s)
De + esse(s) = desse(s)
De + essa(s) = dessa(s)
De + aquele(s) = daquele(s)
De + aquela(s) = daquela(s)
De + isto = disto
De + isso = disso
De + aquilo = daquilo
De + aqui = daqui
De + aí = daí
De + ali = dali
De + outro = doutro(s)
De + outra = doutra(s)
Em + este(s) = neste(s)
Em + esta(s) = nesta(s)
Em + esse(s) = nesse(s)
Em + aquele(s) = naquele(s)
Em + aquela(s) = naquela(s)
Em + isto = nisto
Em + isso = nisso
Em + aquilo = naquilo
A + aquele(s) = àquele(s)
A + aquela(s) = àquela(s)
A + aquilo = àquilo
Dicas sobre preposição
1. O “a” pode funcionar como preposição, pronome pessoal oblíquo e artigo. Como distingui-los?
- Caso o “a” seja um artigo, virá precedendo a um substantivo. Ele servirá para determiná-lo como um substantivo singular e feminino.
A dona da casa não quis nos atender.
Como posso fazer a Joana concordar comigo?

- Quando é preposição, além de ser invariável, liga dois termos e estabelece relação de subordinação entre eles.
- Cheguei a sua casa ontem pela manhã.
- Não queria, mas vou ter que ir à outra cidade para procurar um tratamento adequado.

- Se for pronome pessoal oblíquo estará ocupando o lugar e/ou a função de um substantivo.
- Temos Maria como parte da família. / A temos como parte da família
- Creio que conhecemos nossa mãe melhor que ninguém. / Creio que a conhecemos melhor que ninguém.

2. Algumas relações semânticas estabelecidas por meio das preposições:
Destino
Irei para casa.
Modo
Chegou em casa aos gritos.
Lugar
Vou ficar em casa;
Assunto
Escrevi um artigo sobre adolescência.
Tempo
A prova vai começar em dois minutos.
Causa
Ela faleceu de derrame cerebral.
Fim ou finalidade
Vou ao médico para começar o tratamento.
Instrumento
Escreveu a lápis.
Posse
Não posso doar as roupas da mamãe.
Autoria
Esse livro de Machado de Assis é muito bom.
Companhia
Estarei com ele amanhã.
Matéria
Farei um cartão de papel reciclado.
Meio
Nós vamos fazer um passeio de barco.
Origem
Nós somos do Nordeste, e você?
Conteúdo
Quebrei dois frascos de perfume.
Oposição
Esse movimento é contra o que eu penso.
Preço
Essa roupa sai por R$ 50 à vista.
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numeral

Numeral é uma das palavras que se relaciona diretamente ao substantivo, dando a idéia de número.
Exemplos:
- Andei por duas quadras.
- Fui a segunda colocada no concurso.
- Comi um quarto da pizza.
- Tenho triplo da idade de meu filho.
Classificação do numeral: cardinal, ordinal, multiplicativo e fracionário.

CARDINAL

Indica quantidade, serve para fazer a contagem.

ORDINAL

Expressa ordem.

MULTIPLICATIVO

Indica multiplicação.

FRACIONÁRIO

Expressa divisão, fração e partes.

COLETIVO

Indica um conjunto. Exemplo: centena, dúzia, dezena, década e milheiro.
*Observação: "zero" e "ambos" são considerados como numerais.
Diferença entre um artigo e o um numeral, um artigo indica indefinição do substantivo e o um numeral indica quantidade do substantivo.
Flexão dos numerais:
Alguns variam em gênero e número.
Dois – duas
segundo – segunda
Com funções adjetivas são variáveis.
- Ficou em coma por tomar doses triplas de veneno.
Números fracionários.
É meio-dia e meia (hora).
CardinaisOrdinaisMultiplicativosFracionários
umprimeiro--
doissegundodobro, duplomeio
trêsterceirotriplo, trípliceterço
quatroquartoquádruploquarto
cincoquintoquíntuploquinto
seissextosêxtuplosexto
setesétimosétuplosétimo
oitooitavoóctuplooitavo
novenononônuplonono
dezdécimodécuplodécimo
onzedécimo primeiro-onze avos
dozedécimo segundo-doze avos
trezedécimo terceiro-treze avos
catorzedécimo quarto-catorze avos
quinzedécimo quinto-quinze avos
dezesseisdécimo sexto-dezesseis avos
dezessetedécimo sétimo-dezessete avos
dezoitodécimo oitavo-dezoito avos
dezenovedécimo nono-dezenove avos
vintevigésimo-vinte avos
trintatrigésimo-trinta avos
quarentaquadragésimo-quarenta avos
cinqüentaqüinquagésimo-cinqüenta avos
sessentasexagésimo-sessenta avos
setentaseptuagésimo-setenta avos
oitentaoctogésimo-oitenta avos
noventanonagésimo-noventa avos
cemcentésimocêntuplocentésimo
duzentosducentésimo-ducentésimo
trezentostrecentésimo-trecentésimo
quatrocentosquadringentésimo-quadringentésimo
quinhentosqüingentésimo-qüingentésimo
seiscentossexcentésimo-sexcentésimo
setecentosseptingentésimo-septingentésimo
oitocentosoctingentésimo-octingentésimo
novecentosnongentésimo ou noningentésimo-nongentésimo
milmilésimo-milésimo
milhãomilionésimo-milionésimo
bilhãobilionésimo-bilionésimo
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Advérbios

Advérbios são palavras invariáveis que exprimem circunstância (de lugar, de tempo, de modo, etc.) e possuem a capacidade de modificar o verbo, o adjetivo, ou outros advérbios.
Exs.:
  • Eu gosto muito de café.
  • Esse chocolate é muito gostoso.
  • Nunca mais brigue com sua mãe.
Os advérbios, além de modificarem o verbo, o adjetivo e o próprio advérbio, também podem modificar a oração inteira. Nesse caso, o advérbio pode ocorrer em qualquer posição.
Ex.:
  • Infelizmente, não encontramos nossos amigos na festa.
  • Não encontramos nossos amigos na festa, infelizmente.
Quando a frase possui mais de um advérbio de modo terminados em -mente, apenas o último advérbio recebe o sufixo.
Ex.:
  • O carrossel girava lenta e suavemente.
Os advérbios são classificados de acordo com as circunstâncias que exprimem. Eles podem ser de afirmação, de negação, de modo, de lugar, de dúvida, de intensidade, de tempo e interrogativos. A seguir, uma lista com os principais advérbios de cada tipo.
Advérbios de afirmação: sim, perfeitamente, pois sim, positivamente, efetivamente, certamente.
Exs.:
  • A Maria sabe ler perfeitamente em francês.
  • Jonas certamente conhecia a estrada.
Advérbios de negação: não, nunca, nada, jamais.
Exs.:
  • Mariana nunca teve um animal de estimação.
  • Jamais faça bagunça na biblioteca!
Advérbios de modo: bem, mal, melhor, pior, certo, também, depressa, devagar e, em geral, os adjetivos femininos acrescidos do sufixo -mente.
Exs.:
  • Joana caminhava depressa.
  • A menina segurava a boneca delicadamente.
Advérbios de lugar: aqui, ali, lá, além, perto, longe, fora, dentro, onde, acima, adiante.
Exs.:
  • Marina mora perto de Sofia.
  • O cachorro está fora do quintal.
Advérbios de dúvida: talvez, porventura, provavelmente.
Exs.:
  • Talvez o João tenha viajado.
  • Provavelmente a Maria não volta para o jantar.
Advérbios de intensidade: muito, pouco, bastante, menos, mais, tão, tanto, todo, completamente, excessivamente.
Exs.:
  • Maria trabalha bastante para sustentar os seus filhos.
  • Carlos dormiu pouco esta noite.
Advérbios de tempo: agora, já, logo, cedo, tarde, antes, depois, sempre, nunca, jamais, hoje, ontem, amanhã.
Exs.:
  • João chegou agora da fábrica.
  • Amanhã viajaremos para o Canadá.
Advérbios interrogativos: onde (lugar), quando (tempo), como (modo), por que (causa)
Exs.:
  • Onde você está?
  • Quando você volta de São Paulo?
  • Como vamos voltar para casa?
  • Por que vocês brigaram?
Advérbios de inclusão: até, também.
Ex.:
  • A Joana também vai viajar.
Advérbios de exclusão: exclusivamente, somente.
Ex.:
  • Somente Joaquim estava brincando.

Locução adverbial

Quando duas ou mais palavras (geralmente preposição + substantivo ou advérbio) formam uma expressão que equivale a um advérbio chamamos de locução adverbial. As principais são:
às vezes, às pressas, vez por outra, de qualquer modo, de propósito, em breve, à toa, às escondidas, à noite, de repente, de súbito.
Exs.:
  • Carlos fez o trabalho às pressas.
  • Joana errou a letra da música de propósito.Contato

Verbos


verbosbos são palavras que indicam ações, estados ou fenômenos, situando-os no tempo.
Quanto à estrutura, os verbos são compostos pelo radical (a parte invariável e que normalmente se repete), terminação (a parte que é flexionada) e a vogal temática (que caracteriza a conjugação).
ESTUD- AR ESCREV- ER PART- IR
São três as conjugações em língua portuguesa:
1ª Conjugação: verbos terminados em AR
2ª Conjugação: verbos terminados em ER
3ª Conjugação: verbos terminados em IR

Quanto à morfologia, classificam-se em:
Regulares: quando flexionam-se de acordo com o paradigma da conjugação.
ESTUDAR – eu estudo, tu estudas, ele estuda, nós estudamos...

Irregulares: quando não seguem o paradigma da conjugação.
CABER – eu caibo... MEDIR – eu meço...

Anômalos: quando sofrem modificação também no radical.
IR – eu vou... SER – eu sou...

Defectivos: quando não são conjugados em todas formas.
FALIR – não possui 1ª, 2ª e 3ª pessoa do pres. do indicativo e pres. do subjuntivo.

Abundantes: quando possuem mais de uma forma de conjugação.
ACENDIDO – ACESO, INCLUÍDO - INCLUSO

Flexionam-se em número para concordar com o sujeito/substantivo que acompanham; em pessoa; em tempo; em modo e em voz.
Quanto ao número podem ser: Singular e Plural.
Quanto à pessoa podem ser:
1ª pessoa – a que fala
2ª pessoa – com quem se fala
3ª pessoa – de quem se fala

Flexionam-se em tempo para indicar o momento em que ocorrem os fatos:
O presente é usado para fatos que ocorrem no momento em que se fala, para fatos que ocorrem no dia-a-dia, para fatos que costumam ocorrer com certa frequência.

Ele escreve para um jornal local.
Eu estudo português quase todos os dias.

Usa-se o pretérito perfeito para indicar fatos passados, observados depois de concluídos.
Ele escreveu para um jornal local sobre Aquecimento Global.
Eu estudei francês o ano passado.

Usa-se o pretérito imperfeito para indicar fatos não concluídos no momento em que se fala como também para falar de fatos que ocorriam com frequência no passado.
Ele estudava todos os dias e ainda escrevia para um jornal local.
Usa-se o pretérito mais-que-perfeito para indicar fatos passados ocorridos anteriormente a outros fatos passados.
Já escrevera muitos artigos polêmicos, quando ingressou no jornal local.
Usa-se o futuro do presente para falar de fatos ainda não ocorridos, mas que ocorrerão depois que se fala.
Ela estudará muito e será bem sucedida na profissão.
Usa-se o futuro do pretérito para indicar fatos futuros que dependem de outros fatos .
Ela trabalharia menos, se tivesse estudado mais.
Eu estudaria francês, se tivesse mais tempo.

O modo verbal indica de que forma o fato pode se realizar:
Modo Indicativo para fato certo: Eu estudo, Nós escreveremos.

Modo Subjuntivo para fato hipotético, desejo, dúvida: Se eles trabalhassem...
Modo Imperativo para ordem, pedido: Trabalhem com afinco...Sejam estudiosos...
Há ainda três formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio.
As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação.
Voz ativa, quando o sujeito pratica a ação: O professor elogiou o aluno.
Voz passiva, quando o sujeito recebe a ação: O aluno foi elogiado pelo professor...
Voz reflexiva, quando o sujeito pratica e recebe a ação: Dedicou-se aos estudos.

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Pronomes

PRONOMES PESSOAIS são termos que substituem ou acompanham o substantivo. Servem para representar os nomes dos seres e determinar as pessoas do discurso, que são:
1ª pessoa............a que fala
2ª pessoa............com quem se fala
3ª pessoa............de quem se fala

Eu aprecio tua dedicação aos estudos. Será que ela aprecia também?
Os pronomes pessoais classificam-se em retos e oblíquos:
São pronomes retos, quando atuam como sujeito da oração.
SingularPluralExemplo
1ª pessoaeunósEu estudo todos os dias.
2ª pessoatuvósTu também tens estudado?
3ª pessoaele/elaeles/elasSerá que ela estuda também?
São pronomes oblíquos, quando atuam como complemento (objeto direto ou indireto).
Quanto à acentuação, classificam-se em oblíquos átonos (acompanham formas verbais) e oblíquos tônicos ( acompanhados de preposição):
Pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.
Desejo-te boa sorte...
Faça-me o favor...

Em verbos terminados em -r, -s ou -z, elimina-se a terminação e os pronomes o(s), a(s) se tornam lo(s), la(s).Em verbos terminados em -am, -em, -ão e -õe os pronomes se tornam no(s), na(s).
Pronomes oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas.
mim pouco importa o que dizem...

Os pronomes de tratamento tem a função de pronome pessoal e serve para designar as pessoas do discurso.
PRONOMES POSSESSIVOS - Indicam posse. Estabelece relação da pessoa do discurso com algo que lhe pertence.
SingularPlural
1ª pessoameu(s), minha(s)nosso(s), nossa(s)
2ª pessoateu(s), tua(s)vosso(s), vossa(s)
3ª pessoaseu(s), sua(s)dele(s), dela(s)
PRONOMES DEMONSTRATIVOS – Indicam a posição de um ser ou objeto em relação às pessoas do discurso.
1ª pessoa este(s), esta(s), isto.................se refere a algo que está perto da pessoa que fala.
2ª pessoa esse(s), essa(s), isso................se refere a algo que esta perto da pessoa que ouve.
3ª pessoa aquele(s), aquela(s), aquilo...se refere a algo distante de ambos.

Estes livros e essas apostilas devem ser guardadas naquela estante.
Estes - perto de quem fala
essas - perto de quem ouve
naquela - distante de ambos

PRONOMES INDEFINIDOS – São imprecisos, vagos. Se referem à 3ª pessoa do discurso.
Podem ser variáveis (se flexionando em gênero e número) ou invariáveis.
São formas variáveis: algum(s), alguma(s), nenhum(s),nenhuma(s), todo(s), toda(s), muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), tanto(s), tanta(s), certo(s), certa(s), vário(s), vária(s), outro(s), outra(s), certo(s), certa(s), quanto(s), quanta(s), tal, tais, qual, quais, qualquer, quaisquer...

São formas invariáveis: quem, alguém, ninguém, outrem, cada, algo, tudo, nada..
Algumas pessoas estudam diariamente. Ninguém estuda diariamente.
PRONOMES INTERROGATIVOS – São empregados para formular perguntas diretas ou indiretas. Podem ser variáveis ou invariáveis.
Variáveis: qual, quais, quanto(s), quanta(s).
Invariáveis: que, onde, quem...

Quantos de vocês estudam diariamente? Quem de vocês estuda diariamente?
PRONOMES RELATIVOS – São os que relacionam uma oração a um substantivo que representa. Também se classificam em variáveis e invariáveis.
Variáveis: o(a) qual, os(as) quais, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s).
Invariáveis:que, quem, onde.

Conseguiu o emprego que tanto queria.

Adjetivos


Adjetivos são palavras que caracterizam o substantivo atribuindo-lhes qualidades, estados, aparência, etc.
Quanto à classificação podem ser:
-Simples
Quando formados por apenas um radical.
claro, escuro...

Compostos
Quando formados por dois ou mais radicais.
amarelo-claro, azul-escuro...

-Primitivos
Quando não derivados de outra palavra em língua portuguesa.
bom, feliz...

-Derivados
Quando derivados de outros substantivos ou verbos.
bondoso, amado...

Existem ainda os adjetivos pátrios, que se referem à origem ou nacionalidade.
brasileiro, paulistano, santista...

Os adjetivos flexionam-se um gênero, número e grau.
Quanto ao gênero, podem ser:
Uniformes
Quando uma única forma é usada tanto para concordar com substantivos masculinos quanto com femininos.
menino feliz, menina feliz...

-Biformes
Quando se flexionam para concordar com o substantivo que qualificam.
menino bonito, menina bonita...

Quanto ao número, podem ser singular ou plural para acompanhar o substantivo que qualificam.
menina bonita - meninas bonitas
pessoa feliz - pessoas felizes

Flexionam-se em grau para expressar a intensidade das qualidades do substantivo ao qual se referem.
Quanto ao grau, podem ser comparativos ou superlativos.
O grau comparativo pode designar:

  • igualdade: Sou tão bonita quanto ela.
  • superioridade: Sou mais bonita que ela.
  • inferioridade : Ela é menos bonita do que eu.
O grau superlativo pode ser absoluto ou relativo.
  • absoluto analítico: Ela é muito bonita.
  • absoluto sintético: Ela é belíssima.
  • relativo de superioridade
    • analítico: Ela é a mais bonita de todas.
    • sintético: Esta vila é a maior de todas.
  • relativo de inferioridade: Ela é a menos bonita de todas nós.

Artigos

São amigos inseparáveis do substantivo, pois toda vez que tiver artigo o mesmo estará se referindo a um substantivo. Esta referência poderá ser definindo ou indefinindo.
Artigos definidos: tem a função de caracterizar o ser ou objeto em particular.
Artigos indefinidos: tem a função de apresentar um elemento qualquer de uma espécie, ou seja, sem particularizar.
Não brinque com os artigos, pois ele tem o poder de mudar as classes de algumas palavras.
Exemplo:
verbo passar a ser substantivo -> O cantar é belo.
Adjetivo ganha a função de substantivo -> O azul do mar é irradiante.
Advérbio funciona como substantivo -> Falou um não.

ARTIGOS DEFINIDOSARTIGOS INDEFINIDOS
OUM
OSUNS
AUMA
ASUMAS
Exemplos:
“... o mal lhe cresce...” (Gregório de Matos)

“Assim vamos de todo o nosso vagar contemplando este majestoso e pitoresco anfiteatro...” (Almeida Garret).
“As crônicas da vila de Itaguaí...” (Machado de Assis).
“-A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único...” (Machado de Assis).
“Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante matéria...” (Machado Assis).
“... tinha decorado para os dramas majestosos dos elementos...” (José de Alencar).
Não é todo dia que surge um craque de basquete.

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